“…na virada do século não existiam redes sociais, nós já éramos felizes e não sabíamos” – Alexandre de Moraes.
Com estas palavras para defender a regulamentação das redes sociais, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, de longe o mais contestado da história do judiciário brasileiro de todos os tempos, vai ao Senado Federal para fazer um discurso que já está repetitivo, batido e sonolento, com objetivos obscuros para CENSURAR e amordaçar a liberdade do povo brasileiro. Isto mesmo que você leu: CENSURAR!
O discurso enfadonho é na mesma linha do seu colega de tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso.
Leia abaixo:
Barroso, Barroso, se toca... assim não dá!
— Alexandre Siqueira (@ssicca1) April 17, 2024
"Esses ataques muitas vezes se escondem na liberdade de expressão, quando na verdade estamos falando de um modelo de negócio que vive do engajamento mais motivado por ódio, mentiras, ataques às instituições do que pelo uso racional e… pic.twitter.com/mdUiX0xYbG
Quanto a defesa promovida por uma pequena representatividade da sociedade que quer porque quer regulamentar as redes sociais, podemos apresentar a estes senhores uma decisão judicial que mostra claramente que já há leis que condenam quem comete o crime de “Fake news”, como gostam de alardear.
O jornalista mais hipócrita da nossa imprensa, Reinaldo Azevedo, acaba de ser julgado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, e condenado a pagar R$20.000,00 (vinte mil reais) a deputada Carla Zambelli. O jornalista teria inventado e acusado a deputada de ter armas imaginadas por seu caráter traiçoeiro.
Aliás, porque o Reinaldo Azevedo não foi incluído no tal inquérito das fake news? Ainda mais ele, agora um condenado… outros por chamar banana de maçã, são incluídos ali.
Com isso, senhores ministros, casos que vocês querem regulamentar já tem punições previstas em lei. Basta ler e interpretar o marco Civil da Internet, Lei n° 12.965, de 23 de abril 2014, norma legal que disciplina o uso da Internet no Brasil por meio da previsão de princípios, garantias, direitos e deveres para quem faz uso da rede, bem como da determinação de diretrizes para a atuação do Estado. Repito, o mundo todo sabe das intenções do sistema!
Veja os destaques da decisão que condenou o jornalista militante:
Por Alexandre Siqueira
http://livrariafactus.com.br*
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