Ficalização do TCE-RO volta ao João Paulo II e identifica falhas gravíssimas

A fiscalização do Tribunal de Contas no João Paulo II começou por volta das 22 horas desta quinta-feira e se prolongou até a madrugada desta sexta-feira
Insuficiência de profissionais para atendimento, longa fila de espera e pacientes esperando, mais de 24 horas, por uma única prescrição médica.

Esses problemas foram, novamente, encontrados pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), em uma fiscalização no Pronto-Socorro João Paulo II, o maior hospital público do estado.

A ação começou às 22h desta quinta-feira (25/4) e só foi concluída três horas depois, já na madrugada desta sexta-feira (26/4).

A visita da equipe de auditores ocorreu após denúncia feita ao TCE. O órgão tem feito fiscalizações permanentes nas unidades de saúde da capital e interior para melhorar o atendimento à população.

Problemas

Os auditores constataram problemas gravíssimos em relação ao atendimento à população. Um deles foi a longa espera. O TCE encontrou pacientes, que esperavam por uma prescrição médica, há quase 24 horas. E o pior: sem qualquer amparo, explicação ou orientação.

A divulgação da escala de plantonistas foi um outro problema detectado. A equipe do Tribunal de contas teve dificuldade para encontrar a relação de profissionais, que estavam agendados para o plantão.

Outra falha: profissional de saúde de sobreaviso que, quando acionado pela equipe do hospital, não atendeu. Isso pode levar a atrasos críticos em decisões de tratamentos e cuidados urgentes.

Superlotação

Os auditores flagraram pacientes acomodados em espaços impróprios, como corredores da unidade, refletindo a gravidade do cenário e a necessidade de soluções imediatas para gerenciar a situação.

Esse cenário é descrito no relatório de auditoria, que o Tribunal de Contas já encaminhou à administração estadual. O objetivo é pedir providências imediatas para solucionar os problemas e garantir, ao cidadão, serviços de saúde de qualidade.

Multas e reprovação de contas

Mesmo priorizando o diálogo e a cooperação, o Tribunal de Contas lembra que, não havendo solução para os problemas verificados no hospital, serão definidas responsabilidades dos gestores faltosos com suas obrigações funcionais.

A consequência será a instauração de processo de responsabilização e imposição de eventuais sanções, com multas à direção do hospital e ao titular da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Respeitando-se, por óbvio, o devido processo legal, com direito ao contraditório e ampla defesa.

Além disso, também poderá repercutir na reprovação das contas de gestão de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde; e, potencialmente, até mesmo na emissão de parecer prévio desfavorável à aprovação das contas de governo, de responsabilidade do governo estadual, dentre outras penalidades, eventualmente, aplicáveis.

Source: do TCE/RO
0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments

Welcome Back!

Login to your account below

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

0
Would love your thoughts, please comment.x
×

Olá!

Clique em um de nossos contatos abaixo para conversar no WhatsApp

× Canal de denúncias