No meio da briga entre deputados e o governo, prefeitos do interior estão irritados, pois as emendas não saem
A expressão “deputados em pé de guerra” sugere um ambiente de conflito ou tensão entre governo e membros do parlamento. É comum que haja divergências e debates acalorados em ambientes políticos, especialmente quando se discutem questões controversas ou quando há diferentes visões e interesses em jogo. No entanto, é importante que essas discordâncias sejam conduzidas de maneira respeitosa e construtiva, visando o interesse público e o bem-estar da sociedade como um todo. Sobretudo, um diálogo aberto na busca de um consenso é fundamental para superar conflitos e promover o progresso legislativo.
De qualquer forma, vale ressaltar que, mesmo diante de uma possível retaliação seja baseada em princípios éticos e legais, com o objetivo de promover mudanças positivas e responsabilizar o governo por suas ações.
Segundo o “blog entre linha” está confirmada para a manhã de terça-feira (30) a reunião entre os deputados estaduais para decidir que medidas adotarão contra o governo, na guerra pelas emendas parlamentares. De um lado, o Executivo não está liberando o dinheiro das emendas, de outro, os deputados já haviam decidido que não votam projeto algum encaminhado pelo CPA.
Entre os projetos de interesse do Executivo está o empréstimo de mais de R$ 1 bilhão. Deputados já chegaram diversas vezes a aprovar projetos do governo no mesmo dia em que as matérias chegaram, quando estava tudo bem. Um desses projetos alterou o artigo 93 da Lei 965, concedendo à Casa Civil poderes sobre todas as demais secretarias de estado. Com a mudança, emenda tem que passar primeiro pela Casa Civil.
As emendas parlamentares têm um prazo de 15 dias para tramitarem. De acordo com um dos deputados que concordou em conversar com o Entrelinhas, atualmente um pedido de emenda chega na Casa Civil e fica lá por 14 dias. No último dia é encaminhado à secretaria para onde o recurso é destinado. Quando o pessoal da secretaria age ligeiro, o material chega à Procuradoria Geral do Estado algumas horas antes do prazo final.
A situação já estava crítica, mas piorou após o procurador-geral, Thiago Denger Queiroz, ter emitido um parecer citando a impossibilidade (de liberar uma emenda) “por indícios de fraude” e ausência de prazo hábil. Os deputados consideraram o parecer uma declaração de guerra.
Ocorre que a ausência de prazo hábil citada pelo procurador seria porque não havia como avaliar a emenda parlamentar, porque o prazo de 15 dias havia terminado.
Um outro deputado ouvido pelo blog afirmou que o procurador-geral foi infeliz em fazer a citação, porque inflamou ainda mais os ânimos, que já estavam bem exaltados. “Mas não é o procurador que está impedindo a liberação das emendas. Um procurador não tem força para segurar todas essas emendas. Alguém acha que o governador deixaria o procurador fazer isso? Tudo indica que o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, é que está segurando as emendas”, considerou.
Campo minado
Um terceiro deputado ouvido pelo Entrelinhas era o mais irritado. Ele tem um ponto de vista diferente dos demais. Segundo ele, na verdade, o procurador-geral não é do grupo da Casa Civil. Acontece que, sem querer, ele estaria ajudando em um projeto. Conforme o parlamentar, a Casa Civil não teria interesse nenhum em pagar as emendas parlamentares, porque precisa desse dinheiro para fazer caixa.
“Todo mundo sabe que o governador vai renunciar ao mandato no início de 2026 para se candidatar ao senado. O vice-governador assume e deve concorrer ao governo. Então é preciso de dinheiro para atender os prefeitos daqui a dois anos, na pré-campanha de 2026. Mas acontece que os prefeitos precisam do dinheiro agora, e estão segurando as nossas emendas parlamentares”, disse o deputado.
Isso é o que circula na Assembleia Legislativa. Trata-se de um jogo político, que infelizmente está afetando prefeitos. Não se vê nada de ilegal na forma como o CPA está agindo, mas está dando confusão.
Aparentemente a guerra foi declarada. Os deputados já reagiram. Quando um ou outro projeto enviado pelo Executivo é lido em plenário, o deputado Delegado Camargo (Republicanos) pede vistas imediatamente. Nenhum parlamentar tem ânimo para tentar inviabilizar o pedido de vistas, diante da situação. Assim, o projeto não volta mais ao plenário.
Na terça-feira, pelo jeito, os deputados deverão subir o tom do discurso, por isso acontecerá a reunião. Os parlamentares ouvidos pelo blog disseram que não podem deixar barato.
AS FARPAS E FALTA DE DIÁLAGO NA GAIOLA DE OURO DEIXA O EXECUTIVO E LEGISLATIVO COM OS NERVOS A FLOR DA PELE
Por Jotta Martins (29.abri.2024) segunda-feira às 3h55- Explica e Descomplica jmartins360pvh@gmail.com
Os preparativos já estar pronto para o combate entre o Executivo/Legislativo, entre esse fogo cruzado, observa-se que , as promessas de campanhia dos respectivos parlamentares até o momento não foi realizado.
Nessa briga de braço , existe interesses por parte dos deputados.Para poder se eleger ou reeleger, as vezes chegam a prometer que vai asfaltar até o Rio Madeira.
Já, por outro lado, e salutar que tenha essas divergências para poder chegar a um acordo.
Nesse jogo à moeda de troca sempre será a barganha , não foi atoa que o. Homem da bengala, disse que infelizmente Assembleia Legislativa em uma gaiola de ouro.
Jotta Martins “Que não deve não treme”.