Mariana Maffeis, filha mais velha de Ana Maria Braga, se sente boicotada pela Globo. Ela costumava frequentar a emissora em datas comemorativas como o Dia das Mães, Natal e Ano-Novo, mas interrompeu essas participações após começar a compartilhar seu estilo de vida nas redes sociais.
Em uma entrevista à revista IstoÉ, a professora compartilhou sua visão sobre o afastamento percebido pelo público.
“As divergências são normais de mãe e filha. Eventualmente, a gente precisa de um tempinho uma da outra, é normal de qualquer relação”, explicou.
Mariana mora numa chácara em Botucatu, a 230 quilômetros de São Paulo, enquanto Ana Maria reside na capital. Mariana acredita que a Globo a impede de aparecer no programa de sua mãe.
“A gente podia ir direto lá, [agora] as pessoas não podem mais aparecer, as crianças não podem, tem que ter um monte de autorização”, disse.
“Antes era normal, a gente aparecia, fazíamos sempre declarações no Natal, no Ano-Novo, aniversários, e, de repente, ficou uma coisa oculta. Acho que esse ocultismo se deve à posição da empresa, do programa dela e, consequentemente, também da rede social”, acrescentou.
“Mas eu vejo também, talvez, como um pouco de boicote, porque o que eu trago pode parecer um conflito de interesses em relação à uma empresa como a Globo e seus patrocinadores. Eu entendo isso, e a minha relação com a minha mãe está muito acima disso”, pontuou Mariana.
A filha de Ana Maria Braga também comentou sobre a percepção de que vive reclusa, uma escolha ligada ao seu compromisso com a maternidade. Ela é mãe de Joana, 13, Maria, 9, Varuna, 2, e Hima, de 5 meses.
“Minhas escolhas me definiram, a defesa delas mais ainda, pois, por ter de defender o que quer que fosse, já se gasta a preciosa energia que me é destinada.”
“As rede sociais criam um véu que faz com que as pessoas revelem muito rapidamente o que está nas suas mentes. Mas eu não me sinto tão esgotada por elas, é mais pela vida no dia a dia, com fatores mais pessoais, encontros e desencontros inerentes a qualquer família e sociedade”, concluiu.
