Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (14) a Operação Audácia 2, fruto de mais uma ação integrada de combate ao crime organizado na cidade de Porto Velho/RO, composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP), ambos do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), pela Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), Polícia Penal do Estado de Rondônia (PPRO) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ação conta com a participação das equipes da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), Batalhão de Operações Especiais da PMRO (BOPE), Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE), Batalhão Ambiental (BPA), Batalhão de Trânsito da PMRO (BPTRAN), Forças Táticas do 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, Centro de Inteligência da PMRO (CI), da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Exército Brasileiro (EB), Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais da SEJUS (GAPE) e Gerência de Aviação do Estado (GAVE), totalizando um efetivo superior a 300 (trezentos) policiais.
O objetivo principal da operação é cumprir 29 (vinte e nove) mandados de busca e apreensão deferidos pelo Poder Judiciário, para instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no MPRO com o fim de apurar a suposta prática dos crimes de constituição ou integração de organização criminosa com emprego de arma de fogo e participação de criança ou adolescente (art. 2º, §§2º e 4º, I, da Lei nº 12.850/2013), atuante na região conhecida como Ponta do Abunã, neste Município de Porto Velho/RO, mais especificamente nos Distritos de Vista Alegre do Abunã, Extrema e Nova Califórnia.
A ação também tem por finalidade a recaptura de foragidos da justiça, o cumprimento de mandados de prisão em aberto no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), além de eventuais flagrantes porventura constatados durante as buscas ou durante o patrulhamento que será realizado pelas forças de segurança em toda a região, como, por exemplo, posse ou porte ilegal de arma de fogo e/ou munição, receptação, tráfico de drogas e crimes ambientais.
O nome atribuído à operação é uma referência ao comportamento de alguns dos investigados, ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantidades de dinheiro, droga e referências expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes, desprezando claramente as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de postagem, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando certeza da impunidade e manifestando claramente a intenção de dominar a região aproveitando-se do distanciamento geográfico da capital, estando o ponto mais distante de atuação dos criminosos a cerca de trezentos e cinquenta quilômetros.