A operação conjunta da Polícia Federal e do Ibama que resultou na destruição de 86 dragas e balsas utilizadas em garimpo ilegal no rio Madeira é uma ação significativa no combate à mineração ilegal, no Rio Madeira, na região de Humaitá, sul do estado do Amazonas.
O objetivo do trabalho é a prevenção e a repressão de infrações contra o meio ambiente e a usurpação de bens da União. O foco foi a destruição das dragas, balsas e outros aparatos empregados na extração ilegal de minério do ouro no leito do Rio Madeira, visando diretamente a redução de danos ambientais causados pelo garimpo ilegal, que inclui a poluição dos rios com mercúrio e outros produtos químicos, além da degradação dos ecossistemas aquáticos e das margens dos rios.
Durante a destruição dos equipamentos, a forca tarefa teve o apoio de embarcações táticas, do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), 22 policiais federais e servidores do Ibama. Ao todo, foram destruídas 86 embarcações entre dragas e balsas.
Ao desarticular operações de garimpo ilegal, a ação também atinge as redes criminosas envolvidas na exploração e comercialização ilegal de recursos minerais. A Polícia Federal continua monitorando a atuação de atividades ilegais na região, a fim de preservar o meio ambiente e de identificar os responsáveis pelas práticas criminosas, para serem levados à justiça na proporcionalidade de seus atos.
A ação beneficia as comunidades ribeirinhas e indígenas que sofrem diretamente com os impactos negativos do garimpo ilegal. Além do combate ao garimpo ilegal, a medida pode ajudar a preservar os recursos naturais, fonte de subsistência das comunidades ribeirinhas.
A destruição dos equipamentos pode levar a uma retaliação ou tentativas de reorganização por parte dos garimpeiros ilegais, exigindo vigilância contínua das autoridades que muito provável novas operações continuem a ocorrer para assegurar que o garimpo ilegal não retorne ou se prolifere em outras áreas da região.
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