A Polícia Federal (PF) realizou novos mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (11.jun) contra o advogado de Adélio Bispo, responsável pelo ataque com faca ao então candidato presidencial Jair Bolsonaro (PL) em 2018. O advogado é suspeito de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
No relatório, a PF concluiu que o advogado possui vínculos com o crime organizado. Foi também determinado o bloqueio de R$ 200 milhões de sua conta. A informação foi divulgada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, durante um café com jornalistas.
Um novo inquérito da corporação também reafirmou que Adélio agiu sozinho no atentado. Após a operação deflagrada nesta terça-feira (11.jun), a PF solicitou o arquivamento das investigações relacionadas ao caso.
Sobre o atentado
Na época candidato à Presidência pelo PSL (atualmente União Brasil, após a fusão com o Democratas), Jair Bolsonaro foi atacado com uma faca enquanto cumpria agenda de campanha em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro de 2018. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, é natural de Montes Claros (MG). Ele foi preso em flagrante e confessou o crime.
Em junho de 2019, Adélio Bispo foi absolvido. A decisão foi tomada após o processo criminal que o considerou inimputável devido a transtorno mental. Em fevereiro deste ano, após cumprir medida de segurança no presídio federal de Campo Grande, o TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região) determinou que ele retornasse a Minas Gerais, onde o processo teve origem.