(CRÉDITO: REPRODUÇÃO / REDES SOCIAIS)

A atriz Glória Pires e o cantor Orlando Morais estão implicados em uma ação judicial movida pelo agropecuarista Afrânio Vivela na Justiça de Anápolis, Goiás.

A informação é do jornalista Alessandro Lo-Bianco.

O caso, que ganhou grandes proporções e envolveu até conflitos armados, diz respeito a uma disputa de terras atualmente registradas em nome da empresa SV ANAPOLIS AGROPECUARIA LTDA, da qual o casal e Severo Dias são sócios.

Conforme o processo, Afrânio alega ser o legítimo proprietário de um imóvel que faz parte da Fazenda Campo Largo. Ele acusa Durval Tissiani, outro agropecuarista e réu no processo ao lado de Pires e Morais, de invadir criminosamente suas terras, que teriam sido adquiridas ilegalmente pela empresa dos artistas.

Afrânio detalha que Durval se apresentou como proprietário das terras, que Afrânio afirma serem suas, e que fazem divisa com a fazenda Aroeira. Um laudo topográfico apresentado por Afrânio indica que o Córrego Canastra, divisa entre as propriedades, está sendo assoreado devido à ocupação ilícita e causando danos ambientais.

O agropecuarista relata que suas tentativas de reconstituir a cerca delimitando a área foram sistematicamente sabotadas pelos ocupantes, que derrubam a cerca para plantar soja e deixam a terra em descaso após a colheita. Segundo Afrânio, Durval tem um histórico de tentativas de apropriação de terras, com múltiplos processos em diversos estados.

A acusação também menciona tentativas de registro indevido das terras no cartório com “informações falsas” e formação de “organização criminosa” para tomar terras, especialmente de idosos.

Afrânio alega que a situação se complicou quando Durval vendeu as terras por R$ 20 milhões para Pires, Morais e Dias. Ele questiona a legitimidade da negociação, apontando problemas como a inclusão de terras que seriam suas e alegações falsas sobre os limites geográficos. Além disso, destaca que Severo Dias, sócio do casal, atuou como procurador do antigo proprietário nas negociações, levantando suspeitas de fraude.

Afrânio afirma que a invasão de suas terras pelos réus o impediu de exercer atividades agrárias, deixando-o financeiramente incapaz de arcar com custas processuais.

O agropecuarista solicita à Justiça que proíba qualquer transação com as terras em disputa e pede indenização de R$ 200 mil dos réus, incluindo Pires e Morais.

O juiz Pedro Paulo de Oliveira concedeu parcialmente uma medida cautelar para suspender transações com os imóveis. Após a decisão, Afrânio relatou uma nova invasão da propriedade, levando o caso novamente à polícia.

Após novas invasões, a Justiça reformou parcialmente sua decisão, mantendo a proibição de novos negócios com o terreno, mas permitindo a continuidade da plantação pelos “supostos invasores”.

Em novembro de 2023, Severo informou à Justiça sobre uma invasão armada no terreno, solicitando reintegração imediata com acompanhamento policial.

Surpreendentemente, a Justiça decretou a revelia de Pires, Morais e Durval por não se apresentarem no processo. Um “Curador Especial” foi nomeado para apresentar uma defesa mínima para o casal.

A ação segue em tramitação, aguardando novas decisões da Justiça de Anápolis.

Source: Jornal do Agro
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